segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Programa: Curta em curso com Carlos Ebert e Maria Pessôa - Salgueiro e Recife


CURTA EM CURSO – JANEIRO E FEVEREIRO | 2013
 PROGRAMA

 1 - TEMAS:  A  linguagem e a prática de produção audiovisual
O curta em Curso é uma oportunidade de imersão no processo de desenvolvimento de um audiovisual onde os alunos serão convocados a assumir todas as etapas de realização de uma produção, tomando decisões, escolhendo o roteiro e produzindo o curta metragem.

A dinâmica do Curta em Curso é aprender fazendo e através da análise do resultado. É uma dinâmica onde os alunos podem exercitar a técnica e o talento pessoal obtendo domínio da arte de contar histórias através do meio audiovisual experimentando recursos da tecnologia digital utilizados no curso.
2 - PROGRAMA:
O programa está dividido em quatro partes:
  ·        o roteiro e produção;
  ·        a direção de fotografia;
  ·        a prática de filmagens;
  ·        a montagem / edição.
 3 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
a)  ROTEIRO E A PRODUÇÃO
O roteiro como ponto de partida para uma produção audiovisual. Decupagem, roteiro técnico, ordem do dia. A pré-produção, produção e pós-produção. A composição de uma equipe, convenções no set de filmagem. O departamento de câmera dentro da equipe de filmagens: Diretor, diretor de fotografia diretor de arte. O diretor de fotografia como um maestro determina o ritmo de trabalho no set. O que determina a escolha de um profissional de fotografia? A função do assistente de câmera. A importância das informações contidas na claquete.

Apresentação dos roteiros. Divisão do grupo em 4 grupos de 5 alunos. Em grupos, os alunos, trabalharam no projeto-roteiro escolhido, na pré-produção, na produção, na escolha de elenco. Definição e do dia de filmagem do grupo. Definição de funções dos membros da equipe nas filmagens. Apresentação do plano de filmagens pelos grupos A, B, Ce D. Preparação das filmagens. Check list. Acompanhamento do processo pela monitoria para esclarecer dúvidas dos participantes do curso.
b) DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA EM CÂMERA DIGITAL - HD
A Luz - partículas e ondas. O espectro eletromagnético. Frequência x comprimento de onda. Amplitude.  IR - Luz visível  - UV. Interações da luz com a matéria: transmissão, absorção, dispersão, refração e reflexão. Fotometria. Unidades de fotometria. A lei do inverso do quadrado da distancia. Temperatura de cor.

A visão humana. Os sensores da visão: bastonetes e cones. Visão fotópica e escotópica. Acuidade visual. Resolução espacial. MTF. Sistema aditivo (luz) e sistema subtrativo (pigmento).  Sensibilidade cromática. Espaços de cor. Contraste de valor x contraste de cor.
A captação de imagens em movimento. Persistência retiniana e efeito phi. A captação eletrônica de imagens em movimento. Decomposição da imagem em linhas e pontos. Entrelaçado x progressivo. Formação do sinal de vídeo. Vídeo composto x vídeo componente. Analógico x digital. Fundamentos de matemática binária. O que é um bit? O que é um byte? Porque o digital é o domínio ideal para a eletrônica? Digitalização do sinal elétrico. Bit depth. Linear x logarítmico. A escala IRE. Controle da imagem eletrônica: Monitor de forma de onda (waveform) e vetorscópio (vectorscope). 

Formatos de captação SD e HD. Cadências. Codecs e compressão. A câmera digital: constituintes básicos. O sensor (CCD e CMOS). A objetiva: cuidados básicos. MTF da objetiva e do sensor.  Ajustando o back focus. Focando. Ajustes de colorimetria (batendo o branco).  O que é latitude? Como podemos controlar o sinal de vídeo e as imagens que dele resultam? As três zonas do sinal de vídeo: baixas, médias e altas. Pedestal. Gamma. Knee. Saturação. Hue.  Testando a resposta da câmera às variações de intensidade e de natureza da luz.
Definindo um partido visual. Como as imagens contam uma história?  Cinematografia eletrônica em exteriores.  A luz solar. Reproduzindo uma determinada hora do dia,  em cada uma das estações do ano e num determinado lugar do mundo. Modulando a luz solar: buterflies, rebatedores, luzes de compensação   etc. Cinematografia nos trópicos.

Cinematografia eletrônica em interiores. Locação e estúdio. Técnicas básicas de iluminação. Key, fill, back e outras lights... Fotometria básica. Experimentando com diversos tipos de refletores, rebatedores e difusores. Iluminando um rosto. Angulação de câmera e de luz. Fotogenia básica. Efeitos dia e noite em interior. Controlando o contraste e a continuidade da luz ao longo de uma sequência. Misturando diferentes temperaturas de cor e diferentes espectros de emissão. O que é IRC? Transfer de digital para película: peculiaridades e set-ups. O futuro da cinematografia eletrônica digital. Perguntas sobre todos os tópicos. Revisão prática.

 c. FILMAGEM - EXERCÍCIO PRÁTICO
Quatro dias de prática com filmagens externas, sendo um dia para cada equipe, resultando em um curta metragem por dia.

d. MONTAGEM / EDIÇÃO
Concluídas as filmagens terá início o processo de montagem dos 4 curtas realizados pela equipes em cada cidade. O processo de montagem e edição de imagens e som. Montagem/edição linear e não linear, montagem/edição off-line e on-line. Como a montagem conta uma estória? Continuidade, cortes, finalização de imagem. Montagem dos curtas com acompanhamento do montador. Inserção de músicas, offs e créditos.

 O CURTA EM CURSO tem incentivo do Funcultura | Fundarpe | Secult | Governo de Pernambuco. Apoio:  CTAV, Fundação Joaquim Nabuco, CANNE e da Prefeitura Municipal de Salgueiro | Secretaria de Cultura e Esportes.

 

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